Todos que com sua contribuição fazem a PandoraPix acontecer
Contribuidores
Conheça a aqueles que fizeram parte da da história do PandoraPix desde 2013.
PandoraPix
Aqueles que fazem a PandoraPix acontecer
Artista visual , Mestrando em Arte e Cultura Contemporânea PPGArtes – UERJ, pesquisador de imagem, Formado em Administração de Empresas com MBA em Marketing (USP) e Gestão Empresarial (ESPM), também estudou arte e Fotografia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Paulistano, vive e trabalha no Rio de Janeiro, cidade que escolheu como sua, desde 2008. É Fundador e Master Fine art printer da PandoraPix Estúdio de Impressão Fine Art com 2 estúdios no Rio de Janeiro.
Finalista do Prêmio de Fotografia Marc Ferrez FUNARTE 2014. Participou do Festival Internacional dos Encontros da Imagem de Braga Portugal com o trabalho Multiverso. O aprofundamento da sua pesquisa e produção aconteceu em cursos e workshops independentes com : Charles Watson, João Castilho, Caio Reisewitz, Franz Manata, Renan Cepeda, Walter Firmo, Marcelo Campos, Eder Chiodetto, Marcos Bonisson, Bárbara Wagner, Cristina de Middel, Cláudio Edinger, Martin Parr, Pedro David, Cia de Foto, Mary Ellen Mark e Alfredo de Stéfano.
Sua jornada de descoberta e paixão o levou a explorar o mundo da impressão Fine Art , fotografia e arte, expandindo seus horizontes e adquirindo habilidades valiosas ao longo do caminho. Rodrigo embarcou em uma busca de conhecimento, estudando gerenciamento de cores em São Paulo e se lançou na carreira de Master Fine Art printer. Durante esse percurso, realizou suas primeiras impressões Fine Art e mergulhou profundamente em pesquisas sobre arte e fotografia.
Hoje, Rodrigo é um empreendedor proprietário da PandoraPix Barra, e está prestes a inaugurar seu novo espaço em janeiro de 2024. A grande novidade é a incrível impressora Fine Art de pigmento mineral HP Z9+ Pro, a mais avançada do mundo. Com uma boca de impressão impressionante de 162 cm, ela oferece um desempenho de nível superior. O pigmento mineral utilizado tem uma durabilidade excepcional, podendo perdurar por mais de 275 anos, de acordo com os principais institutos independentes de avaliação da indústria Fine Art.
A paixão e dedicação de Rodrigo Lopes à arte, design e qualidade de impressão são a base do seu sucesso. Sua busca constante pela excelência e inovação é uma inspiração para todos na indústria gráfica
Contribuidores

Lucas Albuquerque
Bacharel em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e mestrando em Processos Artísticos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É curador independente e pesquisador, tendo sido curador-organizador da Galeria Aymoré (Rio de Janeiro). Realizou a curadoria das exposições “Gamboa: nossos caminhos não se cruzaram por acaso”, no Instituto Inclusartiz, (2022) “Reparar horizontes, convergir gestos” (2021), no Espaço Cultural Oásis; “Futuração” (2021), “Bordas da ausência” (2019) e “Plural – sob os excertos da matéria” (2018), na Galeria Aymoré; e “Portas e janelas: Arvin Widder” (2018), no Museu do Ingá, além de outras individuais e coletivas. Atualmente, é também coordenador do programa de residências artísticas do Instituto Inclusartiz, estabelecendo conexões com artistas, curadores e pesquisadores entre o Rio de Janeiro (Instituto Inclusartiz), Londres (Delfina Foundation) e Amsterdã (Rijksakademie). Desenvolveu a pesquisa “As relações entre melancolia e nostalgia no filme Sixty six”, sobre o cineasta americano Lewis Klahr. No mestrado, desenvolve a sua dissertação realizando uma investigação sobre a produção final de Harun Farocki, refletindo sobre a imagem digital e a interseção entre guerra, entretenimento e mídia.

Walter Firmo
Walter Firmo (Rio de Janeiro, 1937) é um dos mais importantes fotógrafos brasileiros, conhecido por sua estética vibrante e pela valorização da cultura afro-brasileira. Iniciou a carreira ainda adolescente no jornal Última Hora e, mais tarde, trabalhou no Jornal do Brasil, onde firmou seu estilo próprio. Em 1963, ganhou o Prêmio Esso de Reportagem pela série “Cem Dias na Amazônia de Ninguém”. Seu trabalho se destaca pelo uso expressivo da cor, o que lhe rendeu o apelido de “mestre da cor”. Ele retrata o povo brasileiro com dignidade, beleza e poesia — especialmente as tradições populares e a negritude. Fotografou ícones como Pixinguinha, Cartola, Clementina de Jesus e Dona Ivone Lara, sempre com um olhar afetuoso e político. Além da fotografia jornalística e autoral, Walter Firmo também atuou como educador e gestor cultural. Dirigiu o Instituto Nacional de Fotografia da Funarte (InFoto) entre 1986 e 1991, e realizou exposições no Brasil e no exterior. Seu acervo de mais de 140 mil imagens está sob a guarda do Instituto Moreira Salles desde 2018. Foi sete vezes premiado no Concurso Internacional de Fotografia da Nikon e recebeu importantes reconhecimentos, como o Golfinho de Ouro (1985) e a Ordem do Mérito Cultural (2004). Firmo fez da fotografia um instrumento de afirmação da identidade negra no Brasil, rompendo estereótipos e criando imagens que celebram o cotidiano com força simbólica e estética. Seu legado é uma mistura potente de arte, resistência e amor ao povo brasileiro.

Márcia Mello
Márcia Mello é uma curadora, pesquisadora e conservadora de fotografia brasileira, com formação em Letras pela UFRJ. Atuante desde os anos 1980, foi responsável por estruturar o Departamento de Fotografia do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), onde atuou como curadora de 1988 a 1997, desempenhando papel essencial na valorização da fotografia como linguagem artística no Brasil. Entre 2006 e 2015, dirigiu a Galeria Tempo, espaço dedicado à fotografia contemporânea, onde realizou exposições marcantes e representou artistas em feiras como SP-Arte e ArtRio. Márcia se destaca por sua capacidade de unir pesquisa histórica e curadoria sensível, apresentando tanto nomes consagrados quanto fotógrafos emergentes. Realizou curadorias de destaque como O daguerreótipo nas coleções cariocas (1998), Tempos de Chumbo, Tempo de Bossa – os anos 60 pelas lentes de Evandro Teixeira (2014), Deveria ser cego o homem invisível? (Renan Cepeda, 2015), Artesanía fotográfica (2017) e Duplo olhar (2019), que promoveu um diálogo entre fotografia e pintura brasileira moderna. É também autora de livros importantes, como Só existe um Rio (2008) e Refúgio do olhar – Kurt Klagsbrunn no Brasil dos anos 1940 (2013), ambos em parceria com o pesquisador Mauricio Lissovsky. Seus escritos e exposições destacam temas como memória urbana, identidade cultural e o papel do fotógrafo como cronista do cotidiano. Em resumo: Márcia Mello é uma figura central na história da curadoria fotográfica no Brasil. Seu trabalho combina rigor histórico, sensibilidade estética e compromisso com a preservação e difusão da fotografia

Nana Moraes
Fotógrafa, nasceu em 1963 no Rio de Janeiro. Formada em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC).É diretora do Retrato Espaço Cultural e Coordenadora do Espaço Educação Valda Nogueira. Colabora há mais de 30 anos para os mercados editorial, cultural e publicitário, com cerca de mil capas publicadas.
Em 2021, expôs as matrizes artísticas do livro Ausência, no Centro Cultural Justiça Federal, na mostra Ausência Correspondência Fotográfica, com curadoria de Milton Guran, evento do FotoRio2021.Em 2020, realizou a exposição virtual, UNO expo-concerto. Em 2019 Nana Moraes recebeu pelo trabalho Ausência, a Medalha Jorge Careli de Direitos Humanos, em sua 16º edição promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN). Inaugurou, em 2017, a exposição Ausência no Centro Cultural Correios na programação oficial do FotoRio. No mesmo ano expôs Ausência na Casa de Cultura de Paraty no Festival de Fotografia Paraty em Foco. E em 2018 expôs na Fiocruz, onde recebeu a Medalha Jorge Careli de Direitos Humanos.
Publicou o livro Andorinhas, Nau Editora, em 2011, primeiro livro da trilogia DesAmadas.
Foi seis vezes vencedora do Prêmio Abril de Jornalismo e premiada pela Associação Brasileira de Propaganda como Destaque Profissional/Fotografia em 2007 e 2011.

Daniela Dacorso
Daniela Dacorso (Belo Horizonte, 1969) é fotógrafa, artista visual e pesquisadora radicada no Rio de Janeiro, com atuação marcante na documentação das culturas periféricas urbanas. Formada em Comunicação Social e com pós-graduação em Fotografia como Instrumento de Pesquisa em Ciências Sociais, ela transita entre o fotojornalismo, a arte e a pesquisa acadêmica. Lecionou no Instituto de Artes da UERJ e trabalhou como fotógrafa nas redações da IstoÉ e O Globo. Seu nome se destaca especialmente por ser uma das primeiras a registrar a cena do funk carioca nos anos 1990, em bailes nas comunidades do Rio, como a Rocinha, ao lado de figuras icônicas como Mr. Catra. Esse trabalho originou o projeto Totoma! – Imagens do funk carioca, que teve grande repercussão e virou exposição. Dacorso tem um olhar sensível e afetuoso para o cotidiano da periferia, registrando corpos, festas, religiões populares, comida de rua e espaços urbanos com estética vibrante e narrativa potente. Suas imagens revelam beleza e dignidade mesmo em cenários marcados pela precariedade. Em obras como Boia e Podrinho, há humor, humanidade e uma atenção profunda ao gesto e à presença. Segundo o curador Marco Antônio Teobaldo, Daniela imprime “doçura e leveza” em cada clique, tornando visível o que é muitas vezes ignorado: a inventividade e resistência das populações periféricas. Seu trabalho mistura documentação e poesia visual, numa abordagem que valoriza o calor humano e a identidade coletiva das favelas. Em resumo, Daniela Dacorso é uma fotógrafa comprometida com a valorização da cultura popular e urbana brasileira, que transforma imagens em documentos vivos de afeto, luta e beleza nas bordas da cidade.

Edu Monteiro
Edu Monteiro é um fotógrafo e artista visual brasileiro nascido em 1972, em Porto Alegre, e radicado no Rio de Janeiro. Com mestrado pela UFF e doutorado pela UERJ, sua produção atravessa fotografia, performance e escultura, explorando suportes como couro, pedra, ferro e LED. Seu trabalho investiga identidade, corpo, ancestralidade e memória, unindo técnica experimental e abordagem poética. Entre seus projetos mais marcantes está Autorretrato Sensorial / Saturno, no qual aparece com um capacete-espelho em paisagens isoladas, criando imagens reflexivas sobre o eu e a melancolia. Em Paisagem Vertical / Pedra Afiada, imprime fotografias geológicas diretamente em basalto e arenito, revelando camadas de tempo nos cânions do Sul do Brasil — obra que lhe rendeu o Prêmio Marc Ferrez (2021). Outros projetos como Ilha-Terreiro e Costas de Vidro documentam danças afro-diaspóricas (como Ladja e capoeira) e são transformados em instalações com materiais orgânicos e industriais. Monteiro já expôs no MAM-RJ, no MNBA e em instituições internacionais. Foi finalista dos prêmios Pierre Verger e IILA. Também atua como pesquisador e professor universitário, sendo vice-líder do Laboratório de Artes e Políticas da Alteridade na UERJ. Sua obra se destaca por tensionar os limites da imagem fotográfica, criando experiências visuais densas e sensoriais.Artista visual, fotógrafo e pesquisador. É doutorando em Arte pela UERJ e mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF (2013).

Bruno Veiga
Bruno Veiga é um artista visual e fotógrafo brasileiro radicado em Lisboa, conhecido por sua abordagem sensível sobre memória urbana e transformações sociais. Nascido no Rio de Janeiro, iniciou sua carreira nos anos 1980 trabalhando em jornais como O Globo e Jornal do Brasil, além de atuar como freelancer e fundador da Strana Agência Fotográfica. Desde 2005, é associado ao Estúdio da Gávea, no Rio. Sua obra fotográfica registra as mudanças das cidades, especialmente as marcas deixadas pela gentrificação e pela destruição do espaço urbano, retratando casas demolidas e paisagens que carregam histórias esquecidas. Essa visão crítica e poética está em destaque na exposição O Estado das Coisas (2024), realizada na AR Galeria, em Lisboa, onde imagens feitas desde 2019 refletem sobre a passagem do tempo e as transformações sociais. Bruno também é autor de livros importantes que documentam aspectos culturais e sociais do Rio de Janeiro, como Bastidores do Municipal (2008), O Rio que eu piso (2007) e Cidade Submersa (2006). Suas fotografias já foram exibidas em diversas mostras no Brasil e internacionalmente, incluindo países como Argentina, Japão e Singapura. Com um olhar atento à memória, à cidade e à cultura, Bruno Veiga usa a fotografia como ferramenta de reflexão sobre o espaço urbano e suas dinâmicas. Seu trabalho combina crítica social com uma sensibilidade artística que revela camadas invisíveis da vida urbana. Ele segue ativo, desenvolvendo projetos que conectam passado e presente, realidade e memória, em um diálogo constante com o espectador.

Jorge Bispo
Jorge Bispo é um fotógrafo brasileiro renomado, natural do Rio de Janeiro, conhecido por seus retratos autorais e intimistas. Filho de uma família ligada ao teatro, começou fotografando bastidores de peças, o que despertou seu interesse pela fotografia. Formado em Artes Plásticas pela UFRJ, sua carreira ganhou destaque com colaborações em grandes revistas como Playboy, Trip, V e Claudia. Bispo já fotografou diversas personalidades nacionais e internacionais, como Spike Lee, David Lynch, Caetano Veloso, Chico Buarque, Pelé e Bruna Marquezine. Seu estilo é marcado pela busca por imagens espontâneas e poderosas, criando uma conexão genuína e intimista com os retratados. Além do trabalho editorial, Jorge desenvolve projetos autorais que exploram temas como identidade e corpo. Um dos seus principais trabalhos é o projeto “Apartamento 302”, que virou livro e inspirou uma série de sete temporadas no Canal Brasil/Globosat. Durante a pandemia, Bispo adaptou seu método, realizando fotografias à distância, usando tecnologia para manter o contato e a autenticidade em suas imagens. Seu processo criativo valoriza o improviso e a espontaneidade, características que definem seu trabalho.

Milton Guran
Milton Guran é um fotógrafo e antropólogo brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1948, reconhecido principalmente por seu trabalho documental com povos indígenas. Formado em Direito pela UFRJ, iniciou sua carreira como fotojornalista e fundou em 1980 a Agência Ágil de Fotojornalismo em Brasília. Posteriormente, aprofundou seus estudos na área de comunicação social e antropologia, obtendo mestrado pela UnB e doutorado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França. Entre 1986 e 1989, trabalhou no Museu do Índio, onde documentou a vida cotidiana e os rituais de diversas etnias indígenas brasileiras, contribuindo para a preservação cultural por meio da fotografia. Seu trabalho é marcado por uma abordagem sensível e respeitosa, buscando dar voz e visibilidade a essas comunidades. Milton Guran é autor de livros importantes como "Agudás: os brasileiros do Benin" e "Linguagem fotográfica e informação". Ao longo de sua carreira, recebeu prêmios relevantes, incluindo o Marc Ferrez da Funarte e a Bolsa Vitae de Artes. Além da produção fotográfica, Guran é um importante incentivador da fotografia contemporânea no Brasil, sendo o criador e coordenador do FotoRio – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro, evento bienal que promove o diálogo e a reflexão sobre a fotografia desde 2003. Atualmente, ele atua como pesquisador associado ao Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI) da Universidade Federal Fluminense (UFF) e integra a diretoria da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil. Seu trabalho é fundamental para a valorização e documentação das culturas indígenas brasileiras por meio da fotografia documental.

Claudia Tavares
Cláudia Tavares (Rio de Janeiro, 1967) é uma artista visual, fotógrafa e pesquisadora brasileira cujo trabalho transita entre fotografia, vídeo, instalação, desenho, objetos e foto-filmes — ensaios que unem linguagem fotográfica e cinematográfica. Com uma formação sólida, é doutora em Processos Artísticos Contemporâneos pela UERJ, mestre em Artes pelo Goldsmiths College (Londres) e também mestre em Linguagens Visuais pela EBA/UFRJ, além de ser graduada em Comunicação Social. Sua produção artística é marcada por uma abordagem sensível e poética, frequentemente ligada à natureza, ao tempo e à memória. Cláudia investiga os ciclos de transformação da vida em narrativas visuais que fundem arte e pesquisa, como no projeto Um Jardim em Floresta, que se desdobra em filme, exposição, livro-objeto e residência artística. Outro destaque é a série Até, finalista do Prêmio Portfólio FotoDoc 2024, composta por dípticos e trípticos que exploram temas como nascimento, morte e regeneração. Participou de exposições no Brasil e no exterior — Londres, Estocolmo, Lisboa e Bogotá — e de feiras como SP-Arte, ArtRio e ArtBo. Recebeu prêmios importantes, como o Prêmio Chico Albuquerque de Fotografia (2019), além de bolsas da Faperj e da Capes. Além da produção artística, Cláudia atua como professora e curadora. Realiza oficinas em instituições como a EAV Parque Lage e festivais como o Foto em Pauta e o Festival de Fotografia de Paranapiacaba. É também fundadora da Binóculo Editora, voltada para livros de artista e publicações de artes visuais. Seu trabalho propõe uma arte do tempo e do sensível, conectando imagem, palavra e natureza em experiências visuais que ampliam os limites da fotografia contemporânea.

Joaquim Paiva
Joaquim Paiva, nascido em 1946 em Vitória (ES), é fotógrafo, colecionador e curador, com trajetória marcante na cena fotográfica brasileira. Sua relação com a fotografia começou em 1970, ao se mudar para Brasília para trabalhar no Itamaraty. Fascinado pelos contrastes visuais da cidade em construção e, em especial, pela vida no Núcleo Bandeirante, Paiva passou a registrar esses espaços com olhar atento às formas, cores e transformações sociais. Durante uma missão diplomática em Caracas, em 1978, adquiriu duas obras de Diane Arbus, dando início a uma das maiores coleções privadas de fotografia do Brasil. Com cerca de 2.700 imagens de mais de 500 fotógrafos brasileiros e estrangeiros, parte expressiva desse acervo está, desde 2005, em comodato no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), onde cumpre papel fundamental na valorização da fotografia como linguagem artística no país.
Além de colecionador, Paiva é autor de diversos livros que combinam imagem e texto, como 1927-1970, 128 diários, Farsa Truque Ilusões e Foto na hora: lembrança de Brasília. Desde 1998, mantém diários visuais e autobiográficos, nos quais reflete sobre memória, identidade e o entrelaçamento do pessoal com o coletivo. Reconhecido também como curador e participante de exposições no Brasil e no exterior, Joaquim Paiva é uma figura central no desenvolvimento e valorização da fotografia contemporânea brasileira, atuando tanto como artista quanto como articulador cultural.

A Gentil Carioca
A Gentil Carioca é uma galeria de arte contemporânea fundada em 2003 por três artistas: Márcio Botner, Ernesto Neto e Laura Lima. Localizada no coração do Rio de Janeiro, no Saara, ocupa dois sobrados históricos conectados por uma “encruzilhada” cultural. A galeria se destaca por seu perfil experimental, coletivo e politizado, promovendo exposições, performances, arte pública e ações educativas. Com curadoria plural, já apresentou obras de artistas consagrados e emergentes, como Hélio Oiticica, Cildo Meireles e Anna Bella Geiger. Iniciativas como a Parede Gentil, com intervenções artísticas em seu muro externo, e eventos festivos são parte de sua identidade vibrante. Em 2021, expandiu-se para São Paulo, mantendo o espírito colaborativo e irreverente. Mais que uma galeria, A Gentil Carioca é uma plataforma crítica e festiva que mistura arte, cidade e resistência cultural com alma carioca.

Joaquim Marçal
Pesquisador da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional (BN), onde implantou o primeiro núcleo de design e chefiou a Seção de Promoções Culturais, a Divisão de Fotografia e a Divisão de Iconografia. Idealizou e coordenou o projeto de resgate da coleção de fotografias de d. Pedro II, hoje inscrita no programa Memória do Mundo, da Unesco e contribuiu no projeto do laboratório da Biblioteca Nacional Digital – onde atua como curador, pela BN, no portal Brasiliana Fotográfica.
Doutor em história social, é professor nos departamentos de Artes & Design e de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio e no curso de pós-graduação Fotografia e Imagem, da UCAM. É autor de textos sobre a história da fotografia e do design, de livros como História da fotorreportagem no Brasil: a fotografia na imprensa do Rio de Janeiro de 1839 a 1900 , curador de exposições como “Sebastião Salgado – territoires et vies” (Biblioteca nacional de França, 2005) e perito judicial em fotografia e artes gráficas.

Débora Maia
Débora Carrera Maia é cofundadora da 4Health e PandoraPix é presidente do Instituto Sementes, com atuação voltada para inovação em saúde, liderança e desenvolvimento humano. Com forte presença nas redes sociais, ela compartilha conteúdos sobre cultura organizacional, inteligência emocional e gestão de pessoas, focando especialmente em soluções para o setor da saúde e bem-estar. Sua trajetória é marcada pela combinação entre empreendedorismo social e iniciativas voltadas à transformação de ambientes de trabalho, com ênfase em práticas colaborativas, propósito e cuidado com as pessoas. Débora lidera imersões e treinamentos voltados para equipes multidisciplinares, buscando fortalecer vínculos, propósito e eficiência dentro das organizações. Através do Instituto Sementes, ela se dedica ao desenvolvimento de projetos sociais e ações voluntárias que promovem inclusão, educação e saúde integral. Seu trabalho conecta a gestão estratégica à escuta ativa, propondo formas mais humanas e sustentáveis de liderar e gerar impacto positivo. Com mais de 13 mil seguidores no LinkedIn, Débora se consolidou como uma voz influente na área de liderança humanizada e cultura organizacional no Brasil. Seu conteúdo atinge profissionais de diversas áreas, especialmente os que atuam em contextos de alta pressão e buscam equilíbrio entre desempenho e bem-estar.

Simone Rodrigues
Simone Rodrigues é fotógrafa, artista visual, educadora e pesquisadora brasileira com forte atuação na temática LGBTQIA+ e na defesa da diversidade afetiva e de gênero. Formada em História pela UFRJ e com mestrado em História Social da Cultura pela PUC-Rio, Simone une arte, documentação e ativismo em seus trabalhos. Desde os anos 1990, ela vem desenvolvendo projetos que buscam dar visibilidade a grupos e narrativas marginalizadas, especialmente a comunidade LGBTQIA+. Seu projeto mais conhecido, Nomes do Amor – O amor que ousa dizer seu nome, iniciado em 2014, retrata casais e famílias LGBTQIA+ em suas diversas formas de afeto. Essa série foi exibida em importantes espaços culturais no Brasil, como o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu da Diversidade Sexual em São Paulo, além de festivais internacionais, como o Rencontres d’Arles, na França. Simone também coordena o Tableau Vivant, um projeto coletivo que usa a fotografia como ferramenta pedagógica e artística para homenagear movimentos sociais, como o feminismo e a luta por liberdade, promovendo reflexão crítica e engajamento político. Além da produção artística, Simone tem um papel ativo na educação e na curadoria, tendo sido cofundadora da agência Foto in Cena e do Ateliê da Imagem. Ela também foi coordenadora dos Encontros de Inclusão Visual no FOTO-Rio e atualmente é professora na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, além de dirigir a NAU Editora, especializada em publicações de arte e ciências humanas. Seu trabalho é marcado por uma fusão entre estética e compromisso social, buscando dar voz a quem é muitas vezes invisibilizado, promovendo o respeito à diversidade e a celebração do amor em suas múltiplas formas. Simone Rodrigues é uma referência importante na fotografia contemporânea brasileira, especialmente no campo da arte engajada.

Toca Seabra
Toca Seabra é um renomado diretor de fotografia brasileiro, nascido no Rio de Janeiro em 1956. Sua carreira no cinema começou ainda jovem, aos 11 anos, quando iniciou suas experiências com câmeras amadoras. Aos 19 anos, abandonou o curso de Comunicação para trabalhar como motorista no filme Gordos & Magros (1975), onde teve seu primeiro contato com o universo cinematográfico. Foi assistente de câmera de Pedro Moraes no filme Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha, e também trabalhou em produções hollywoodianas como Wild Orchid (1989) e Anaconda(1997). Ao longo de sua carreira, Toca Seabra assinou a fotografia de diversos filmes brasileiros, incluindo Cidade Baixa (2005), Cão Sem Dono (2007), Estômago (2007) e Quincas Berro D’Água (2010). Seu trabalho em Cão Sem Dono lhe rendeu o Prêmio Guarani de Melhor Fotografia em 2008. Em 2011, foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na mesma categoria pelo filme Quincas Berro D’Água. Toca Seabra também é membro da ABC (Associação Brasileira de Cinematografia), reconhecendo sua contribuição significativa para o cinema brasileiro.

Marcos Bonisson
Marcos Bonisson é um artista visual brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1958, cuja obra abrange fotografia, vídeo e instalações, abordando temas como memória, linguagem e percepção. Ele iniciou sua formação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), onde estudou gravura, desenho, cinema e fotografia entre 1977 e 1981. Bonisson é graduado em Letras pela UNESA, pós-graduado em Arte e Cultura pela UCAM e mestre em Ciência da Arte pela Universidade Federal Fluminense (UFF), onde também desenvolve doutorado em Estudos Contemporâneos das Artes. Sua produção inclui séries como Arpoador, Polagens, Kinolooks e Desenhos de Praia, que combinam múltiplas mídias e técnicas para refletir sobre a relação entre arte, tempo e espaço. Ele é reconhecido por suas colagens feitas com Polaroids, explorando a geometria do acaso e dialogando com artistas brasileiros como Lygia Clark e Hélio Oiticica. Bonisson já participou da 27ª Bienal Internacional de São Paulo (2006) e realizou exposições individuais importantes, como no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2013) e na Maison Européenne de la Photographie, em Paris (2015). Suas obras fazem parte de coleções renomadas, incluindo o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Fondation Cartier pour l’Art Contemporain e a Maison Européenne de la Photographie. Além de sua atuação artística, Bonisson é professor na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde ministra cursos de videoarte e escrita sobre arte. Sua atuação acadêmica reforça seu compromisso com a formação de novos artistas e o desenvolvimento da arte contemporânea no Brasil.

Leonardo Ramadinha
Leonardo Ramadinha é um artista visual, fotógrafo e educador brasileiro, nascido e atuante no Rio de Janeiro. Sua obra investiga temas como memória, identidade, relações humanas e a experiência contemporânea. É formado em Comunicação Social pela PUC-RJ e especializado em Fotografia e Ciências Sociais pela UCAM. Ramadinha iniciou sua carreira artística no início dos anos 2000, participando de exposições no Brasil e no exterior, incluindo Argentina, Estados Unidos, Alemanha e Colômbia. Em 2000, recebeu o Prêmio Rio Jovem Artista e, em 2003, participou do Encuentros Abiertos na Argentina, vinculado ao prestigiado Festival da Luz. Dentre seus projetos mais reconhecidos está Last Party, uma série de fotografias sobre festas virtuais organizadas por brasileiros em Nova York durante a pandemia de COVID-19. A obra reflete sobre isolamento, coletividade e novas formas de conexão em tempos de crise. Além de artista, Ramadinha é um importante educador na área da imagem. Em 2015, fundou o Espaço Foto Contemporânea, centro dedicado ao ensino de fotografia e arte contemporânea. Ele também colabora com instituições culturais como o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) e o Itaú BBA, desenvolvendo projetos de criação e reflexão visual. Seu trabalho propõe uma abordagem sensível e crítica da fotografia, buscando ampliar o entendimento da imagem no mundo atual. Para mais informações, seu portfólio pode ser acessado em ramadinha.com.br.

EXPOMUS
A Expomus atua desde 1981 em projetos museológicos no Brasil e no exterior, buscando sempre dialogar com o tempo presente e garantir impacto social positivo. Seu trabalho abrange questões sociais, culturais, científicas, tecnológicas e ambientais, com foco recente na sustentabilidade e diversidade. A empresa incorpora emergências socioambientais em seus projetos, promovendo práticas sustentáveis e preparando instituições para desafios climáticos. Além disso, valoriza ações colaborativas, formação de públicos e inclusão. Com mais de 250 projetos realizados, atende museus, colecionadores e órgãos públicos, oferecendo soluções inovadoras e de alta qualidade.

OMENTEJOVEM
Seu nome verdadeiro é Thales Machado (nascido em 2001) do Rio de Janeiro. Sua história com a criatividade começou cedo, quando ele tinha menos de 12 anos. Depois de 4 anos trabalhando com design, ele entendeu que seu propósito na vida é criar sua própria arte e sinta-se à vontade para experimentá-la.
Cada peça em sua coleção representa alguma visão ou experiência do artista. Sempre com o objetivo de expressar seus sentimentos de forma profunda e subjetiva em cada parte de sua construção, suas peças são íntimas e fazem parte de sua vida.

Karin Schaly
Formada em comunicação social e pós graduada pela UFRJ.
Trabalhou na área de publicidade durante 15 anos. Começou seu processo na fotografia após um curto período fora da área de publicidade.
Ingressou seu caminho na fotografia com inúmeros cursos entre
Rio de Janeiro. São Paulo e EUA
Hoje está há 12 anos na área da fotografia, e sua maior especialidade está na moda, joias e pessoas.

Museu de Arte do Rio
O Museu de Arte do Rio (MAR) fica na Praça Mauá, no centro do Rio, e é símbolo da revitalização urbana da região portuária. Inaugurado em 2013, o MAR conecta um prédio histórico (Palacete Dom João VI) a um moderno, unidos por uma cobertura em forma de onda. Suas exposições misturam arte histórica e contemporânea em um acervo rotativo. O museu abriga ainda a Escola do Olhar, espaço educativo com cursos, oficinas e biblioteca. Além da curadoria afiada, o terraço oferece vista panorâmica da cidade. Funciona de terça a domingo, com entrada gratuita às terças. É um espaço de arte, educação e encontro com o Rio.

ZUM
A revista ZUM é uma publicação semestral do Instituto Moreira Salles dedicada à fotografia contemporânea. Lançada em 2011, combina ensaios fotográficos, entrevistas, críticas e textos que exploram o cruzamento da fotografia com cinema, literatura e artes visuais. Com curadoria cuidadosa e projeto gráfico sofisticado, a ZUM apresenta trabalhos inéditos ou pouco divulgados, nacionais e internacionais, em formato impresso de alta qualidade. A revista também impulsiona a reflexão crítica sobre imagem e cultura visual no Brasil. Além da edição física, a plataforma digital oferece conteúdo complementar e promove debates, oficinas e exposições. A ZUM ainda mantém a Bolsa de Fotografia ZUM/IMS, apoiando novos projetos autorais. É referência no campo da fotografia artística, sendo procurada por leitores, pesquisadores e artistas que buscam profundidade, inovação e diálogo com o contemporâneo. Em resumo, é uma vitrine e espaço de pensamento para a fotografia como linguagem e expressão cultural.

ART RIO
A ArtRio é a principal feira de arte contemporânea do Rio de Janeiro, realizada anualmente na Marina da Glória desde 2011. Reúne dezenas de galerias nacionais e internacionais, conectando artistas, colecionadores, curadores e o público em geral. Mais que uma feira de vendas, a ArtRio é um espaço de circulação de ideias e valorização da produção artística brasileira. Oferece programas como o FOCO, voltado a novos artistas, o Brasil Contemporâneo, com projetos regionais, além de palestras, debates e atividades educativas. A feira também promove intervenções urbanas e ações para aproximar a arte do cotidiano. Com estrutura sofisticada e vista para a Baía de Guanabara, é um dos eventos culturais mais relevantes do país, fortalecendo o mercado de arte e a cena cultural brasileira. Em resumo, é uma plataforma que celebra, impulsiona e democratiza o acesso à arte contemporânea no Brasil.

Espaço Retrato
O Retrato Espaço Cultural é um centro dedicado à fotografia e à convivência artística, fundado pela fotógrafa Nana Moraes. Fica nos fundos de um casarão histórico na Glória, no Rio de Janeiro, próximo a Santa Teresa. O espaço abriga a Galeria Ponto G, com foco em fotografia autoral e experimental, além da Birosca, um bar-bistrô que integra arte e gastronomia em clima intimista. Com um terraço acolhedor e atmosfera residencial, o Retrato promove exposições, encontros, lançamentos de livros e conversas sobre arte e imagem. É um lugar que valoriza o olhar, o afeto e a troca entre artistas e público, funcionando como um ponto de resistência cultural e fomento à fotografia contemporânea no Brasil.

ESCOLA DE ARTES VISUAIS - EAV PARQUE LAGE
A EAV Parque Lage (Escola de Artes Visuais do Parque Lage) é uma tradicional escola de arte localizada em um palacete histórico dentro do Parque Lage, no Jardim Botânico do Rio. Fundada em 1975 por Rubens Gerchman, tornou-se símbolo de resistência cultural durante a ditadura militar. Oferece cursos livres, oficinas, palestras e exposições voltadas para a arte contemporânea, muitos deles gratuitos e acessíveis ao público. A escola é reconhecida por sua abordagem experimental, formação crítica e por ter formado nomes importantes da arte brasileira. O espaço também abriga ateliês, eventos e uma intensa programação cultural. Integrada à paisagem exuberante do parque, aos pés do Cristo Redentor, a EAV combina arte, natureza e patrimônio histórico, sendo um dos centros culturais mais importantes e inspiradores do país.

Galeria Movimento
A Galeria Movimento é um espaço de arte contemporânea no Rio de Janeiro, fundada em 2007 e atualmente localizada em um sobrado centenário no Baixo Gávea. Dirigida por Ricardo Kimaid Jr., a galeria é conhecida por valorizar a diversidade de linguagens e gerações, apresentando obras de artistas emergentes e consagrados. Seu foco está na experimentação e no pensamento crítico, com exposições que revelam os processos criativos dos artistas. A galeria participa de feiras como a ArtRio e tem em seu acervo nomes como Xico Chaves, Mateu Velasco e Tinho. É um ponto de encontro para quem busca arte pulsante, contemporânea e conectada ao espírito urbano do Rio. Com entrada gratuita, funciona de terça a sábado e promove um diálogo constante entre arte, público e cidade.

Rock in Rio
O Rock in Rio é um dos maiores festivais de música do mundo, criado em 1985 pelo empresário Roberto Medina, no Rio de Janeiro. Inicialmente voltado ao rock, o festival expandiu seu repertório e hoje reúne diversos gêneros como pop, eletrônico, hip-hop, funk e MPB. O evento acontece na Cidade do Rock, estrutura montada especialmente para o festival, com palcos gigantes, brinquedos, áreas temáticas e ativações culturais. Com edições realizadas no Brasil, Portugal, Espanha e Estados Unidos, o Rock in Rio já recebeu artistas de peso como Queen, Guns N’ Roses, Beyoncé, Iron Maiden, Drake, P!nk, Metallica, entre muitos outros. Cada edição atrai centenas de milhares de pessoas e movimenta significativamente a economia local, o turismo e a cena cultural. Mais que um festival, o Rock in Rio se consolidou como uma marca global de entretenimento, promovendo experiências imersivas, campanhas sociais (como o projeto “Por um Mundo Melhor”) e impacto positivo além dos palcos. É um evento que combina música, emoção e espetáculo com a energia do público brasileiro, transformando o Rio em capital mundial da música durante seus dias de realização.

Artur Fidalgo Galeria
A Galeria Artur Fidalgo é um espaço dedicado à arte contemporânea, localizado em Copacabana, Rio de Janeiro. Fundada em 2000 pelo galerista Artur Fidalgo — atuante no mercado desde 1987 —, a galeria é reconhecida por sua curadoria refinada e por representar artistas brasileiros de diferentes gerações e linguagens. Entre os nomes que já passaram por seu espaço estão Ernesto Neto, Antonio Dias, José Damasceno, Rosângela Rennó e Waltercio Caldas. Com exposições individuais e coletivas, a galeria já realizou dezenas de mostras, promovendo diálogos entre pintura, escultura, fotografia, instalação e novas mídias. O espaço combina uma arquitetura clean com um agradável jardim urbano, criando um ambiente acolhedor para a fruição artística. Funciona de segunda a sexta, com visitação aos sábados mediante agendamento. A Galeria Artur Fidalgo se consolidou como um dos principais polos de arte contemporânea no Rio, contribuindo para a valorização da produção nacional e o fortalecimento do circuito artístico da cidade. É um ponto de encontro entre artistas, colecionadores e apreciadores da arte que buscam uma experiência estética comprometida com a inovação e o pensamento crítico.

Galeria Anita Schwartz
A Galeria Anita Schwartz, localizada na Gávea, Rio de Janeiro, é um dos espaços mais importantes dedicados à arte contemporânea no Brasil. Fundada por Anita Schwartz, que atua no mercado há mais de 25 anos, a galeria ocupa um moderno casarão de três andares com cerca de 700 m². Desde sua inauguração em 2008, o espaço tem se destacado por apresentar exposições individuais e coletivas de artistas consagrados e emergentes, tanto nacionais quanto internacionais. A galeria já exibiu obras de nomes como Abraham Palatnik, Wanda Pimentel, Daniel Feingold, Ana Vidigal, entre outros, e participa regularmente de feiras de arte como SP-Arte e ArtRio. Além das exposições, promove debates, lançamentos e encontros entre artistas, curadores e colecionadores, fortalecendo o pensamento crítico e o intercâmbio cultural. Seu programa inclui pintura, escultura, fotografia, instalações e novas mídias, com curadoria atenta às questões contemporâneas. Com entrada gratuita, é aberta ao público de segunda a sábado, oferecendo uma experiência de imersão na arte atual. A Galeria Anita Schwartz se firmou como referência no circuito cultural carioca por sua qualidade curatorial, compromisso com a arte e incentivo ao diálogo entre público e criação artística.

Goethe Institut
O Goethe-Institut Rio de Janeiro é a representação oficial da Alemanha na cidade, atuando desde 1957 como um centro de promoção da cultura alemã e ensino do idioma. Localizado no Centro (Rua do Passeio, 62), o instituto oferece cursos de alemão para todos os níveis, com certificações reconhecidas internacionalmente, além de programas de formação para professores da língua. Além do ensino, o Goethe é um espaço de intensa atividade cultural, promovendo exposições, exibições de filmes, debates, oficinas e eventos em parceria com artistas e instituições brasileiras. Seu foco é estimular o diálogo entre Brasil e Alemanha, integrando arte contemporânea, pensamento crítico e intercâmbio internacional. O instituto também mantém uma biblioteca gratuita, com acervo físico e digital (via a plataforma Onleihe), aberta ao público. A atuação do Goethe-Institut vai além da língua: é um polo de encontros culturais, onde se cruzam arte, educação e política cultural global. Com entrada gratuita para grande parte de suas atividades, é uma referência na vida cultural carioca para quem busca uma experiência multicultural conectada às questões do mundo contemporâneo.

Ciça Rego Macedo
Ciça Rego Macedo é uma designer de interiores carioca reconhecida por democratizar a decoração com elegância, praticidade e acessibilidade. Formada pela Universidade Cândido Mendes e especializada pelo Instituto Marangoni, em Milão, ela criou o portal Decore a Casa, onde compartilha dicas, cursos, vídeos e curadorias de produtos voltados ao lar, unindo estética e funcionalidade para todos os perfis e orçamentos. Com uma forte presença digital — mais de 850 mil seguidores no Instagram —, Ciça se destaca por sua linguagem direta, otimista e próxima do público. Oferece consultorias online e presenciais, ministra a Oficina Decore, e produz conteúdos no YouTube e outras plataformas, sempre com foco em ambientes que promovam bem-estar, organização e beleza no cotidiano. Sua proposta é mostrar que qualquer casa pode ser acolhedora e cheia de estilo, sem depender de grandes reformas ou orçamentos altos. Ciça é hoje uma referência nacional no design de interiores, influenciando tanto profissionais quanto pessoas comuns que desejam transformar seus espaços de forma inteligente e afetiva.

LIMA GALERIA
A Lima Galeria é um espaço de arte contemporânea fundado em 2021 por Marco Antônio Lima, localizado em São Luís do Maranhão. Com foco em artistas do Norte e Nordeste do Brasil — especialmente do Maranhão, Piauí e Pará —, a galeria busca valorizar produções artísticas que dialogam com memória, território, identidade, raça e ancestralidade. Seu programa inclui exposições, residências e participações em importantes feiras de arte como a SP-Arte e a ArtRio, posicionando-se como uma ponte entre a cena artística regional e o circuito nacional. A Lima Galeria destaca-se pela curadoria comprometida com a diversidade e o pensamento crítico, desafiando visões hegemônicas do Brasil artístico e colocando em evidência outras narrativas. Entre os artistas representados estão nomes como Gê Viana, Silvana Mendes, Thiago Martins de Melo, Tassila Custodes e Luiz Fernando Dantas, que exploram múltiplas linguagens — da pintura à instalação, do vídeo à fotografia. Mais do que um espaço expositivo, a Lima Galeria é um projeto político-cultural que amplia o alcance da arte produzida fora dos grandes centros, reforçando a potência criativa do Norte e Nordeste brasileiro no debate contemporâneo.

SESC
O SESC (Serviço Social do Comércio) é uma instituição privada sem fins lucrativos, criada em 1946, voltada para a promoção do bem-estar e da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio, seus dependentes e da sociedade em geral. Com dezenas de unidades espalhadas pelo estado, o SESC RJ atua nas áreas de cultura, educação, saúde, esporte, lazer, turismo social e assistência social. Oferece uma ampla programação cultural com peças teatrais, shows, exposições, cinema e projetos como o BiblioSesc (biblioteca itinerante). Na educação, promove cursos, oficinas e atividades que estimulam a cidadania e o pensamento crítico. Também disponibiliza serviços de saúde, como odontologia e nutrição, além de programas preventivos acessíveis. No esporte e lazer, organiza atividades físicas e recreativas para todas as idades. O SESC RJ ainda conta com hotéis, como o de Copacabana, e incentiva o turismo social, especialmente para públicos de baixa renda. Mais do que um centro de serviços, o SESC RJ é um agente transformador, que democratiza o acesso a direitos culturais e sociais. É uma referência em atuação comunitária e inclusão, fortalecendo os laços sociais e promovendo o desenvolvimento humano no estado do Rio.

BIENAL SUR
A BIENALSUR (Bienal Internacional de Arte Contemporânea do Sul) é uma bienal artística descentralizada, criada em 2017 pela Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF), na Argentina. Diferente das bienais tradicionais, não ocorre em um único local, mas simultaneamente em dezenas de cidades ao redor do mundo. Já esteve presente em mais de 70 cidades de 30 países na América do Sul, Europa, África, Ásia e Oceania. Com sede simbólica no MUNTREF, em Buenos Aires, a BIENALSUR reúne artistas e curadores de diferentes origens por meio de convites e chamadas públicas. Seu foco está em temas urgentes da contemporaneidade como meio ambiente, diversidade, memória, gênero, espaço público e questões do “Sul Global” — desafiando os centros tradicionais do circuito artístico. A bienal valoriza o intercâmbio intercultural e a colaboração, promovendo exposições e ações artísticas que respeitam os contextos locais, ao mesmo tempo em que propõem um diálogo global. Em suas edições, já envolveu centenas de artistas e curadores em uma extensa rede de pensamento crítico e produção visual. A BIENALSUR propõe um novo modelo de circulação e criação artística, mais democrático, inclusivo e conectado com os desafios contemporâneos do mundo.

Canson
A Canson é uma das mais tradicionais fabricantes de papéis artísticos do mundo, fundada em 1557 na França pela família Montgolfier — a mesma que criou o primeiro balão de ar quente. Com mais de 450 anos de história, tornou-se referência internacional na produção de papéis de alta qualidade para artes visuais, e atualmente pertence ao grupo italiano F.I.L.A. A marca oferece uma ampla gama de papéis para técnicas como aquarela, pastel, desenho, gravura, óleo e acrílica, além da linha Canson Infinity, voltada para impressão fine art e fotografia digital. Esses papéis são reconhecidos por sua durabilidade, neutralidade de pH, resistência ao envelhecimento e por serem, em grande parte, produzidos com 100% algodão. Artistas como Picasso, Matisse e Delacroix utilizaram papéis Canson, o que reforça sua reputação de excelência. Hoje, é amplamente utilizada por artistas profissionais, fotógrafos, museus e estúdios de impressão fine art em todo o mundo. Em resumo, a Canson é sinônimo de tradição, qualidade e inovação no universo das artes visuais, sendo uma escolha confiável para quem busca papéis de desempenho superior, com acabamento refinado e longa durabilidade.

Instituto Italiano de Cultura
O Instituto Italiano de Cultura é a representação oficial da Itália no Brasil, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores da Itália. Sua missão é promover a língua, a arte e a cultura italiana nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e parte da Bahia. Instalado no centro do Rio, o Instituto oferece uma programação cultural diversificada e cursos de italiano com professores qualificados, abrangendo todos os níveis, além de certificações oficiais como CILS e CELI. O espaço também abriga uma biblioteca com acervo em italiano, disponível ao público, e funciona como mediador cultural entre os dois países. Sua programação inclui exposições de arte, ciclos de cinema, palestras, concertos, oficinas e eventos literários — muitos deles gratuitos ou com preços acessíveis. O IIC Rio é um importante polo de intercâmbio cultural e educacional, promovendo o diálogo entre Brasil e Itália por meio de ações que fortalecem os laços entre os povos. É ideal para quem deseja aprender o idioma italiano, mergulhar na cultura do país e participar de atividades intelectualmente estimulantes em um ambiente internacional e acolhedor.

MAGNUM PHOTO
Magnum Photos é uma das mais influentes e respeitadas cooperativas de fotografia do mundo, fundada em 1947 por quatro fotógrafos lendários: Robert Capa, Henri Cartier-Bresson, George Rodger e David Seymour (Chim). Criada com o objetivo de garantir liberdade criativa e controle dos direitos autorais aos próprios fotógrafos, a agência funciona até hoje de forma independente, sendo gerida por seus membros. Com escritórios em Paris, Nova York, Londres e Tóquio, a Magnum é referência global em fotojornalismo e fotografia documental. Seus integrantes produzem imagens icônicas que retratam conflitos, política, cultura, direitos humanos e o cotidiano ao redor do mundo. A entrada de novos fotógrafos segue um processo rigoroso de seleção por meio de votação interna, o que mantém a qualidade e o prestígio do coletivo. Além de seu vasto acervo histórico e digital, a Magnum realiza exposições, publicações, colaborações editoriais e projetos autorais de grande impacto. A agência também mantém a Magnum Foundation, que apoia iniciativas ligadas a justiça social e narrativas documentais. Mais do que uma agência de imagem, a Magnum é um marco na história da fotografia, conhecida por seu compromisso com a verdade, a profundidade e a força autoral de suas narrativas visuais.

Hahnemühle
A Hahnemühle é uma das mais antigas e respeitadas fabricantes de papéis artísticos do mundo, fundada em 1584 na Alemanha. Com mais de 400 anos de tradição, a marca é referência global em papéis fine art para artistas, fotógrafos e profissionais da impressão de alta qualidade. A Hahnemühle produz papéis para técnicas tradicionais como aquarela, desenho e pastel, e se destaca especialmente na linha Digital FineArt — papéis especialmente desenvolvidos para impressão inkjet de obras fotográficas e artísticas. São papéis de alta gramatura, livres de ácido, com durabilidade superior a 100 anos, incluindo linhas como Photo Rag, FineArt Baryta, Museum Etching, Bamboo e outras opções sustentáveis. Com superfícies variadas (fosca, brilhante, texturizada), os papéis garantem reprodução precisa de cores, pretos profundos e detalhes nítidos. Todos os produtos são veganos, testados para conservação museológica e certificados internacionalmente. Usados em museus, galerias e estúdios de impressão fine art no mundo todo, os papéis Hahnemühle são sinônimo de excelência técnica, sofisticação estética e longevidade. Em resumo: tradição alemã + tecnologia de ponta = o que há de melhor em papel para arte e fotografia profissional.